Função do Assistente-Paticipante na Reunião Mediúnica
ASSISTENTE-PARTICIPANTE
Convém, de imediato dizer, que assistente não é plateia, não é convidado, não é um necessitado que vai assistir a prática mediúnica para melhorar de saúde, o que, aliás, não se justifica, por ser danoso tanto para o visitante como para a própria reunião, conforme já colocamos em nossa obra Reuniões Mediúnicas.
Não sendo um espectador, preferimos designar esse gênero de colaborador como assistente-participante pois efetivamente ele participa, e de modo relevante. De outro modo nos parece muito simpática a designação de médium de sustentação, característica de algumas áreas do Movimento Espírita, porque efetivamente a ação que desenvolve é voltada para o apoio, o auxílio magnético através da emissão mental e energética que beneficia os Espíritos comunicantes e os doutrinadores em ação.
Os padrões de qualidade com que esse gênero de colaborador pode ser avaliado começam pela concentração, que se deve caracterizar pela atenção (sem tensão) em torno dos diálogos e de tudo o que acontece na reunião, de modo que possa sensibilizar-se positivamente direcionando bem a sua ajuda. Não exercitando uma ação tão dinâmica, qual a do médium e a do doutrinador, o seu trabalho se torna um verdadeiro desafio no sentido de manter-se motivado. Motivação, portanto, pode ser considerada um padrão de qualidade. Esta conquista fará do assistente-participante um colaborador aplicado, um foco de irradiação contínua do pensamento e das energias, o que também poderá ser por ele analisado e percebido. Em sentido contrário, os riscos a que está subordinado este gênero de colaborador são as divagações, os lapsos mentais, o cochilo, a apatia de quem considera o trabalho monótono, que vê tudo acontecendo da mesma forma, porque não aprendeu a perceber as ricas nuanças dos dramas e das lições vivas que numa reunião mediúnica desfilam.
Uma consideração a ser feita em torno do assistente-participante é que ele pode ser, sem que o saiba, um médium ostensivo ou intuitivo, e a mediunidade vir a eclodir a qualquer momento. Prevendo essa possibilidade, deverá ser informado pelo dirigente de como essa sensibilidade se manifesta para o transe, através das sensações e emoções próprias do médium psicofônico, e para a intuição, através da captação do pensamento dos Mentores que assessoram os doutrinadores, podendo perceber, em dada ocasião com facilidade, o móvel, o problema principal que traz o Espírito comunicante e as suas necessidades, o que revela uma aptidão natural para a doutrinação a ser cultivada.
Do livro: QUALIDADE NA PRÁTICA MEDIÚNICA
Projeto Manoel Philomeno de Miranda

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