O Passe no Médium durante a Reunião Mediúnica Espírita


 

Nas obras, Qualidade na Prática Mediúnica e Terapia pelos Passes, o Projeto Manoel Philomeno de Miranda e Divaldo Franco, trazem importantes comentários sobre o Passe no médium durante a Doutrinação nas reuniões mediúnicas espíritas:


Qualidade na Prática Mediúnica - O Projeto Manoel Philomeno de Miranda responde:

96. O passe, como terapia auxiliar à palavra, pode ser usado indiscriminadamente ou somente em momentos adequados?

PMPM - Os passes, durante a doutrinação dos Espíritos, devem ser usados com moderação e cautela, somente quando sua aplicação seja indicada. Neste particular devemos copiar a Natureza — ela nunca se utiliza de recursos que não estão sendo reclamados e jamais consome energia além do necessário. Devemos ter sempre em mente que, quando o Espírito incorpora no médium dá-se uma imantação e através do choque anímico começa a fluir energia num circuito de ida e de volta, do médium para o Espírito e desse para aquele, num sistema energético que é ajustado e controlado pelo Mentor Espiritual, a funcionar como um verdadeiro "técnico" em eletrônica espiritual ou transcendental. Ora, se o nível de energia estiver bom, isto é, a comunicação do médium se expressando equilibrada e controladamente, não há necessidade alguma de passes, não sendo de estranhar que estes possam ser mais prejudiciais que úteis, por se constituírem uma energia externa nem sempre bem dosada e corretamente aplicada. Imaginemo-la em excesso: poderá causar irritação; imaginemo-la aplicada com uma técnica dispersiva: agirá no sentido de desimantar, podendo arrefecer a energia da comunicação, afrouxar os contatos mediúnicos e até fazer cessar a transmissão da mensagem. Não é assim que procedemos quando queremos impedir uma comunicação indesejável, fora da reunião mediúnica, por exemplo, através de um médium desarmonizado?

Uma imagem de que nós podemos utilizar para entender o que estamos propondo é tomarmos por comparação uma solução de sal marinho em água: à medida que vamos adicionando sal à água, a solução vai ficando concentrada, até o seu limite de saturação, a partir do qual todo sal que se adicione se precipita, antes turvando a solução. Quando se age no sentido inverso, o da diluição, a solução pode tornar-se tão fraca que não se consiga perceber a presença do soluto. Comparando esta imagem com um sistema mediúnico (apenas para fins didáticos) teremos: precipitação sólida no fundo do vaso equivale a excesso de fluido agindo no recipiente físico (soma), criando irritação e outros transtornos ao equipamento mediúnico; turvação da solução significa perturbação no campo magnético da comunicação, destacando impurezas, dificultando a transmissão e a recepção da mensagem; já uma diluição excessiva lembra um passe dispersivo desnecessariamente aplicado numa dupla médium-Espírito em ação, diminuindo a força energética da comunicação.

Portanto, passes somente no momento adequado e com conhecimento de causa. Isto é padrão de qualidade.

Projeto Manoel Philomeno de Miranda - Qualidade na Prática Mediúnica – 3ª Parte: O Projeto Responde - Passes


Terapia pelos Passes - Divaldo Franco Responde:

ENTREVISTA SOBRE PASSES EM REUNIÕES MEDIÚNICAS
Por José Ferraz, em 04.07.96 no Centro Espírita Caminho da Redenção

José Ferraz: Deve-se aplicar passes nos médiuns em transe? Sendo recomendável, enumere as circunstancias. Quando se deve agir especificamente para beneficiar o médium ou o Espírito? As técnicas a serem utilizadas e as finalidades, quais são?

Divaldo - Acredito que os médiuns em transe somente deverão receber passes quando se encontrem sob ação perturbadora de Entidades em desequilíbrio, cujas emanações psíquicas possam afetar-lhes os delicados equipamentos perispirituais.

Notando-se que o médium apresenta estertores, asfixia angústia acentuada durante o intercâmbio, como decorrência de intoxicação pelas emanações perniciosas do comunicante, é de bom alvitre que seja aplicada a terapia do passe, que alcançará também o desencarnado, diminuindo-lhe as manifestações enfermiças.Nesse caso, também será auxiliado o instrumento mediúnico, que terá suavizadas as cargas vibratórias deletérias.

Invariavelmente, em casos de tal natureza, devem-se objetivar os chacras coronário e cerebral do médium, através de movimentos rítmicos dispersivos, logo após seguidos de revitalização dos referidos centros de força.

Com essa terapia pode-se liberar o médium das energias miasmáticas que o desencarnado lhe transmite, ao tempo em que são diminuídas as cargas negativas do Espírito em sofrimento.

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Referindo ao texto acima, o Projeto Manoel Philomeno de Miranda, na obra, Passes Aprendendo com os Espíritos, complementa:

Essa mesma técnica aplica-se a médiuns exauridos após comunicações muito dolorosas ou para facilitar o transe nos médiuns inexperientes.

Livro: Passes Aprendendo com os Espíritos
GRUPO 1 ESPÍRITOS APLICANDO OU INSPIRANDO A APLICAÇÃO DE PASSES EM REUNIÕES MEDIÚNICAS


 

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